EFECTIVOS DA FAN INTEGRAM SAMIM
Vinte efectivos da Força Aérea Nacional que integram a Força em estado de alerta, denominada SAMIM (SADC Mission in Mozambique), no âmbito dos protocolos de defesa mútua da organização regional, seguiram para Moçambique, numa missão que corporiza o patriotismo e valoriza os militares das Forças Armadas Angolanas.
A referida missão é a primeira, desde que foi aprovada, pela Assembleia Nacional, a Lei 15/21 (sobre o envio de Contingentes Militares e Forças Militarizadas Angolanas ao Exterior do País), tal como fez referência o Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, General-de-Exército na Reforma, Francisco Pereira Furtado que marcou presença no momento do embarque.
Pereira Furtado recomendou aos membros da missão que “sendo uma missão de Estado, auguramos de todos vocês, muita disciplina, alto espírito de missão e de corpo que caracterizam as nossas Forças Armadas, particularmente a Força Aérea e que saibam realmente cumprir com zelo, organização e determinação para que a missão seja coroada de êxito”.
Por seu turno, o Tenente-General Cristóvão Miguel da Silva Júnior, 2º Comandante da Força Aérea Nacional, em representação do Comando do Ramo, ao usar da palavra na cerimónia oficial de despedida realizada um dia antes do embarque, destacou igualmente a necessidade de haver “alto espírito patriótico e de disciplina para o cumprimento desta espinhosa mas, honrosa missão”.
O chefe da missão dos efectivos angolanos na SAMIM (Missão da SADC em Moçambique), Coronel Dionísio Quipungo, falando aos nossos microfones, à margem da cerimónia de despedida, revelou ter confiança no êxito da missão, justificando que, “as nossas Forças Armadas vêm de uma longa experiência e é essa que procuraremos mostrar neste auxílio que iremos prestar ao povo irmão de Moçambique”.
Revelou na mesma perspectiva que o sentimento é de grande responsabilidade pelo facto de, tal como fez questão de sublinhar, “todo engajamento de uma força numa missão como esta é sempre rodeada de elevada responsabilidade”, assegurou.
O Coronel Piloto-Aviador, António Figueiredo “Tony Figueiredo”, Comandante da Aeronave Il-76, o cargueiro indicado para o cumprimento desta missão, referiu que se sente bem e que “darei o meu melhor para cumprir com zelo e disciplina mais esta das muitas missões que vimos cumprindo”.
A missão angolana na SADC em apoio à Moçambique, deverá permanecer naquele País, cerca de 90 dias.